Em abril, período que marcou a conquista de 400 milhões de cadastrados no site, dados como nome, profissão, cidade, lista de amigos e álbum de fotos passaram a ser considerados públicos. E pior: sem um aviso claro. Na ocasião, órgãos reguladores de diversos países condenaram a atitude, que previa a autorização de sites parceiros a extrair informações pessoais para personalizar seu conteúdo na página. Pressionado, Mark Zuckerberg publicou uma carta aberta no jornal Washington Post pedindo desculpas. “Erramos o alvo”, afirma. Desde a sua fundação, em 2006, o Facebook já mudou suas regras de privacidade em 23 oportunidades – uma média de quatro reformulações por ano. #
E os tropeços virtuais não param. Em julho, o consultor de segurança online Ron Bowes, da Skull Security, reuniu e disponibilizou para download dados pessoais de 100 milhões de usuários. Segundo Bowes, os conteúdos foram publicados para alertar a população conectada na plataforma social. #
Há dois meses, uma função criada para tornar o Facebook mais amigável levantou uma nova suspeita. Na época, a funcionalidade fazia com que a tela de “senha incorreta” do site mostrasse o nome completo do usuário – acompanhado de uma imagem e e-mail. Mais um erro, primário e básico, que um gigante das redes sociais como o Facebook não pode cometer. Mas comete, comprometendo o principal interessado da ferramenta: o dono da informação. #
Nenhum comentário:
Postar um comentário